Retirado do discurso de Martin Scorsese em Tisch. Traduzido por Ceriblogmartin-scorsese-with-one-of-the-guns-used-by-robert-de-niro-on-the-set-of-taxi-driver-photo-steve-shapiro-1976

Theodore Roosevelt disse em 1910, em outra primavera, em outra universidade:

“Não é o crítico que conta. Não é quem aponta o dedo enquanto o homem forte desfalece. Ou quem diz onde o construtor das coisas poderia ter feito um trabalho melhor.

O crédito pertence ao homem que está na Arena. Aquele que tem a face manchada com poeira, suor e sangue. Aquele que luta corajosamente, que erra, que cai uma vez após a outra pois não existe real esforço sem erro e despreparo. O crédito pertence para quem verdadeiramente luta para realizar algo. Para aquele que conhece o grande entusiasmo; a grande devoção. Que gasta a si mesmo por uma causa valiosa. Aquele que conhece, no final, o sabor do triunfo das grandes conquistas. Ou aquele que, se fracassar, pelo menos fracassa ousando grandiosamente.

O lugar desses homens nunca será ao lado daquelas almas frias e tímidas que nunca conheceram a verdadeira vitória ou o sabor da derrota.”

Todo passo é o primeiro passo. Toda pincelada é um teste. Toda cena é uma lição. Todo take é uma escola. E o aprendizado continua.